Alta em imóveis residenciais é registrada em 45 de 50 cidades pesquisadas, mostra índice
- FlatsGo
- 2 de ago. de 2022
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Os preços de venda dos imóveis residenciais mostraram uma alta de 0,52% em julho, após um avanço de 0,47% no mês anterior, conforme mostra o índice FipeZAP. O indicador do mercado imobiliário acompanha o comportamento de preços de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras. Segundo a pesquisa, houve aumento nos valores em 45 delas e apenas São Paulo não registrou alta acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) do mês de julho – a prévia da inflação divulgada pelo IBGE. Já a nos primeiros sete meses do ano, o índice de vendas residencial somou 3,5%, inferior à inflação ao consumidor de 5,62%. Além disso, a variação também foi menor que o resultado acumulado no mesmo período pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), de 8,39%.
Segundo o especialistas, com a variações mais baixas em índices como o IPCA e IGP-M, o mercado imobiliário tende a aumentar os valores para recuperar os ganhos. Quando olhamos para o acumulado de 12 meses, vemos uma relação bastante instável. A nossa expectativa e que o indicador FipeZAP+ ainda aumente de forma parecida com qual observamos, enquanto os outros índices da economia estão desacelerando. A tendência não e que os valores diminuam, mas a nossa projeção e que o índice FipeZAP+ se torne estável, afirma. o levantamento aponta que o preço médio para compra um imóvel residencial, calculado para as 50 cidades monitoradas, e de R$8.120 por metro quadrado. O estudo também indica que o valor médio por metro quadrado mais elevado no último mês foi registrado na cidade de São Paulo, com R$ 9.946. Na sequência, entre as capitais, aparecem Rio de Janeiro (R$ 9.798/m²), Vitória (R$ 9.528/m²), Florianópolis (R$ 9.118/m²) e Brasília (R$ 8.673/m²). Em contraste, considerando as capitais monitoradas com menor preço médio de venda residencial no referido mês, destacam-se Campo Grande (R$ 4.906/m²), João Pessoa (R$ 5.316/m²), Salvador (R$ 5.613/m²), Manaus (R$ 5.696m²) e Goiânia (R$ 5.775/m²). Diante da alta nos preços, Alison Oliveira avalia que o aluguel não se torna necessariamente uma boa fonte de renda, já que depende de fatores como a localizaçãoSegundo ele, tudo depende das próximas decisões em relação às taxas de juros da economia. O especialista afirma que se a taxa Selic parar de subir e tiver uma queda, isso pode incentivar o mercado de compra e venda de imóveis.
Fonte CNN
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